Cycling no Colete Encarnado

Finalmente tenho as fotos do passado fim de semana, onde participei em mais uma maratona dessa nobre modalidade que é o Cycling.

No passado domingo houve festa para as minhas bandas: Colete Encarnado- e como já é habitual de há 4 anos para cá, a festa encerra com uma demonstração de 4 horas em modo "don't stop".....

E lá fui eu, mais duas colegas do ginásio (este ano o meu ginásio esteve fraquinho de gente, mas as que foram fizeram bem a representação!!!!!) lindas e fofas, cheias de energia e com muito amor pela camisola (da modalidade está claro).

Ficamos na fileira de trás, para sair de fininho assim que a perninha não quisesse trabalhar.... apesar da preparação que temos nunca se sabe.....

Para além de nós, havia pelo menos mais uns 50 aficcionados do pedal..... e digo já que é muita pedalada.

Cada vez me convenço mais que falhei a vocação, devo ter sido ciclista profissional em outras vidas, e ainda não me libertei dela....

Sabem quando fazem algo por gosto, por muito gosto, quando transpiram aquilo e vivem aquilo como se não houvesse amanhã!

Daquelas paixões que se colocam acima de qualquer outra coisa....

Pois bem, é esse o sentimento que tenho....

A maratona não podia ter começado da melhor forma, a instrutora era excelente (apesar da tenra idade) e passou 2 músicas seguidas que me levam ao rubro, me fazem fechar os olhos e pedalar sem cansaço, sem passado e sem presente.... acreditem que pedalar ao som de Selfish Love e Human é brutal....

A segunda hora foi bem mais calma, o professor embora veterano, já não tem a energia dos mais novos, e fizemos a coisa a um ritmo mais slow.

Meia hora de música comercial de ritmo bastante controlado e os últimos 15 minutos que lhe salvaram a aula ao som de rock em roll bem ao estilo Plateau....

Mas ainda bem que assim foi, porque meus amigos, nem eu sabia para o que estava destinada, na passagem para a terceira hora.... um perfeito animal feminino ao pedal.

Quando vejo metade das pessoas a sair das bicicletas previ logo o pior... mas gaija que é gaija aguenta e não chora....

Uma hora a um ritmo alucinante, em que te sentas e levantas, em que te levantas e te sentas.... e já nem sentes as pernas nem controlas a pulsação (RPM puro e duro ao mais alto nível)....

Eu só pensava: a mulher é doida e está possuída....

Mas tenho que dar a mão à palmatória.... a música foi muito bem escolhida.... não havia era já pernas para tanto (enquanto eu levava duas horas em cima, ela vinha fresquinha fresquinha).

A quarta hora foi um pedalar por pedalar, o cansaço já era evidente, escurecia a passos largos, e as melgas não nos deixavam descansar....

Por fim terminou... de uma forma fabulosa ao som de Pedro Abrunhosa - "Eu não sei quem te perdeu".

Já estou a pensar na próxima, que será no Porto, mas ainda sem data agendada.