quarta-feira, 11 de maio de 2011

Quem pensas que és?



A sensação de desespero caíu-me sobre os ombros!
Pesam-me da frustração de te amar, de me expor, de te odiar.
O sangue corre-me nas veias, por esta altura a uma velocidade desconhecida, não vejo, não sinto.... estou sufocada pela raiva que tenho de não poder dizer-te que te odeio de tanto te amar!
Não minhas mãos ainda tenho o formato do teu rosto, sinto-o encostado à minha palma pedindo atenção.
Na minha memória tenho ainda o perfume do teu corpo.
No coração a raiva de seres essa falta, de seres esta minha sensação de solidão!
Deixa-me dizer-te que te odeio, que te odeio com tal violência, que me queima.


Quem julgas que és, para chegares e não saires e não ficares e não quereres e não deixares?
Quem pensas tu que és?

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